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Comércio eletrônico da região de Campinas é o 2º que mais fatura no estado

De acordo com a FecomercioSP, no segundo trimestre de 2018 setor obteve leve alta de 1,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior

comercio eletronico

No segundo trimestre de 2018, o comércio eletrônico da região de Campinas atingiu faturamento real de R$ 332 milhões, o segundo maior do Estado de São Paulo, com leve alta de 1,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 4,8%.

Os resultados compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico em parceria com a Ebit|Nielsen. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, além de permitir mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.

Ainda de acordo com o levantamento, o número de pedidos do comércio eletrônico na região atingiu 790 mil nesse segundo trimestre, um decréscimo de 12,1%, se comparado ao primeiro trimestre de 2018. O tíquete médio (faturamento por pedido) ficou em R$ 420,02, acima da média estadual, mas com baixa de 2,9% em relação ao mesmo período de 2017. A participação da região no faturamento do varejo geral do e-commerce ficou em 2,2%.

As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo cresceram 3,6% no segundo trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017, atingindo R$ 4,07 bilhões. No primeiro semestre do ano, a taxa de crescimento real das vendas do setor foi de 4%.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no segundo trimestre ficou em 2,5%, estável em relação ao mesmo período de 2017. O número de pedidos foi de 9,8 milhões, alta de 2,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O tíquete médio no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 412,96, ligeiramente acima do notado no primeiro trimestre deste ano (6,6%), que havia apontado uma média de R$ 387,24 em todo o Estado de São Paulo.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, ainda que haja instabilidade política, o cenário conjuntural atual é mais favorável e, aparentemente, viabiliza a continuidade da recuperação nas vendas do comércio eletrônico. O ambiente macroeconômico está com a inflação mais controlada, aliada à trajetória de queda nas taxas de juros, favorecendo a manutenção do poder de compra das famílias.

A previsão da Entidade é que o quarto trimestre do ano registre bom desempenho para as vendas do comércio, já que conta com a realização da Black Friday, que é um dos melhores períodos para o varejo eletrônico.

Bens de consumo

Desde janeiro de 2018, a PCCE também traz informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Segundo a assessoria econômica da Entidade, ainda que, neste momento, não seja possível estabelecer uma trajetória das vendas, dada a ausência de informações anteriores, a pesquisa permite traçar um quadro geral do comércio eletrônico.

No segundo trimestre de 2018, os bens duráveis tiveram grande peso no faturamento do setor, concentrando 72,2% das receitas e 41,7% do número de pedidos, com um tíquete médio de R$ 714,74. O comércio de bens semiduráveis representa 17,6% das vendas, 35,2% do total de pedidos, com um valor médio de R$ 206,18, enquanto os não duráveis têm uma parcela de 10,2% do faturamento, 23% dos pedidos e tíquete médio de R$ 182,81.

“As vendas de TVs de tela grande, motivadas pela proximidade da Copa do Mundo de futebol, colaboraram para o aumento do tíquete médio e consequente elevação do faturamento do comércio eletrônico no segundo semestre de 2018”, diz Pedro Guasti, presidente do Conselho de E-commerce da FecomercioSP.

Região de Campinas

Os dados referem-se à Delegacia Regional Tributária (DRT) 05, sediada em Campinas, que inclui também as seguintes cidades: Águas de São Pedro, Americana, Araras, Artur Nogueira, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Maria da Serra, São Pedro, Sumaré, Valinhos.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

Este ano, a PCCE passa a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis, estão: automóveis e veículos; Blu-ray; brinquedos; casa e decoração; CDs; colecionáveis; construção e ferramentas; discos de vinil; DVDs; eletrodomésticos; eletrônicos; fotografia; games; informática; instrumentos musicais; joias e relógios; telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade; artigos religiosos, para bebês e cia.; esporte e lazer; indústria, comércio e negócios; livros; moda e acessórios; Natal; papelaria e escritório. Já entre os não duráveis, estão: alimentos e bebidas; assinaturas de revistas; perfumaria e cosméticos; pet shop; saúde; serviços; sex shop; e tabacaria.