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Demanda por crédito cresce em maio, aponta Serasa

Alta se deu mesmo com paralisação dos caminhoneiros

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De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 4,3% em maio de 2018 na comparação com abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado (maio/2017), a alta na busca dos consumidores por crédito foi de 9,0%. Com estes resultados, a procura do consumidor por crédito acumulou expansão de 13,8% nos cinco primeiros meses deste ano contra o mesmo período do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar dos impactos provocados pela paralisação dos caminhoneiros ocorrida entre os dias 20 e 31 de maio, a procura dos consumidores por crédito cresceu em maio/18, porém num ritmo menos intenso do que o verificado em abril/18 (alta interanual de 9,0% em maio/18 contra 23,9% observada no mês anterior).

Análise por classe de renda pessoal mensal

O crescimento da demanda dos consumidores por crédito em maio/18 ocorreu em todas as classes de renda. Para os que ganham até R$ 500, foi de 4,8%. Para os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1.000, foi de 4,3%. Para a renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000, também foi de 4,3%. Já os consumidores com renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, foi de 4,1%. Também para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, o avanço foi de 4,1% e, por fim, para a renda mensal maior que R$ 10.000, o crescimento na procura por crédito foi de 3,7%.

No acumulado do ano até maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, a procura do consumidor por crédito apresentou variações positivas também em todas as faixas de renda: alta de 37,4% para quem recebe até R$ 500 por mês; de 11,3% para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais; e 11,4% para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês. Já nas rendas mais altas, os avanços na procura por crédito no acumulado dos primeiros cinco meses de 2018 foram: 11,2% para a faixa de renda entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais; 11,1% para o consumidor com renda entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês e de 11,4% para quem ganha mais de R$ 10.000.